quarta-feira, 23 de maio de 2012

O NORDESTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE MAIO DE 1952

MANOEL DE OLIVEIRA PAIVA (VI)
"DONA GUIDINHA" no quadro da época
J. Paiva
Papa Pio IX, autor da Bula  "Pro Animarum
Salute" de 6 de junho de 1854, pela qual o
 Ceará foi elevado à categoria de Diocese.
Dom Luis Antônio dos Santos,1º Bispo do Ceará.
Lazarista  Antônio Ferreira Viçoso,(1787-1875), nascido 
em Peniche-Portugal, que foi Bispo de Mariana -MG, (é o mais
idoso, na foto.)  Imagem copiada do google, como as demais acima...
Enseada do Mucuripe, vendo-se ao fundo o Velho Farol.
(Foto: Arquivo Nirez)
Publico esse vídeo, sobre o Farol do Mucuripe, que foi
 transformado no Museu do Jangadeiro, para mostrar o quanto o local
  está  abandonado, pela Administração do Município de Fortaleza e pela
  falta de zelo, da população, ao Patrimônio Arquitetônico e Cultural  da cidade.




Queremos, com este modesto estudo, não apenas retratar a exata personalidade de Manoel de Oliveira Paiva, como também interpretar seu romance, tanto quanto possível, à luz de uma época perfeitamente determinada pelo ambiente religioso, político e social, salvando assim a crítica de inquinações que ora surdem, menos de acôrdo com a formação do autor. Aprendi a viver tendo sua memória por um dos nomes da família;  tenho padecido, pássaro que tem vivido levando cargas às costas como bêsta, as mesmas torturas do ideal;  sua mãe foi minha inesquecível "vovó", a quem mais queria, nos meus oito anos, abaixo de pai e mãe;  e meu pai, José Joaquim de Paiva, genro de minha avó materna e seu próprio irmão, foi tio e cunhado de Manoel de Oliveira Paiva.
Mas vamos primeiramente apreciar a parte rligiosa do cenário do romance.

O Ceará, até a data de sua elevação à Categoria de Diocese, pela Bula, de título aliás particularmente significativo, "Pro animarum salute", do Papa Pio IX, de 6 de junho de 1854, tinha sido vigaria forânea da Diocese de Olinda.  Dom Luis Antônio dos Santos, um santo discípulo do santo lazarista  Antônio Ferreira Viçoso, depois Bispo de Mariana, fôra sagrado a 14 de abril de 1861, e tomou posse solene da Diocese a 29 de setembro seguinte.  Ele considerava desolador o estado do rebanho católico que lhe havia sido confiado, para isso bastando avaliar-se a imensa distância que a separava do Bispado de Pernambuco.  "Que trabalho verdadeiramente sôbre-humano, exclama um seu biógrafo, exigia tão grande emprêsa!  Pobres almas que jaziam assentadas à sombra da morte, sem lar e sem amor!  Dom Luis não esmoreceu um só instante diante de tão árdua tarefa ! ".

O primeiro Bispo do Ceará empreendeu a formação e santificação do Clero, a ereção de novas Paróquias e as visitas pastorais, além da constante pregação da Palavra de Deus. Também foi um prelado possuidor de inesgotável amor ao próximo. Entre as notas do seu "Diário" havia muitas como esta:  "1878 - 3 de Dezembro - Fui socorrer a uma pobre viúva doente com dois filhos; achei mortos ela e um filho à fome ; - Confissão em Mucuripe (bexiguentos). Outeiro:  Visitas  às barracas de S. Luiz, de Pajeú, de Pacatuba".
Estes três pontos do Bairro do Outeiro eram:  um ao lado da  igreja de S. Luiz, hoje demolida;  Pajeú, junto ao antigo açude;  e Pacatuba, nas terras do Barão de Aratanha, atrás da futura igreja do Sagrado Coração de Jesus, cuja construção estava sendo iniciada como um voto do sr. Bispo para que findasse a Grande Seca. Perto do Pajeú, do lado direito, ficava o sítio ou terreno arborizado de minha avó a que nos referimos anteriormente. A mãe de Oliveira Paiva abrigava retirantes à sombra das árvores ou em casebres, sendo que inúmeros apanharam varíola, com muitos casos fatais. Minha avó, dava água a todo o povo e no Outeiro se dizia que a cacimba de Dona Mariquinha não secara  durante os três anos porque ela franqueava água a todos.  Essa cacimba fica hoje no quintal da casa à Rua 25 de Março nº 681, de propriedade do sr. Messias Gonçalves. Supomos que em seu romance o meu tio Manoel refletiu o que vira então na Casa Velha de Dona Maria Izabel de Paiva Oliveira.
Por J. Paiva
...continua...
*******

NOTAS:
1- Estou mantendo, sempre, a ortografia original do texto biográfico, de J. Paiva, publicado em 1952 no jornal O NORDESTE;

2- Os leitores mais antigos, deste espaço, devem devem ter se lembrado de alguns fatos, no texto acima, como o da "cacimba da Dona Mariquinha", que foram tratados na "Saga de uma família", em postagens de 2011;

2- O romance "Dona Guidinha do Poço", foi "inspirado" em um fato real, ocorrido em Quixeramobim, no Sertão Central do Ceará, 
quando Manoel de Oliveira Paiva teve, em mãos, um processo sobre um "crime passional". Estava o escritor naquela cidade aprazível, tratando-se de uma tuberculose que o acometera...;

3- No capítulo VII, o próximo, mais "Guidinha do Poço" no quadro da época. Não percam!!!

()()()()()()()

Garanto que volto, na próxima semana. Abraços!





65 comentários:

  1. Lúcia seus posts são muito informativos e resgata a história de uma região, de uma cultura e de feitos de um povo.
    Parabéns!
    Beijokas doces

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    1. Obrigada, Marly. Esse resgate, terá um grande benefício para o conhecimento da nossa literatura e da própria História. Além do mais, faço com prazer.

      Beijinhos,
      da Lúcia

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  2. Fico abismada do conteúdo histórico, rico em detalhes, com datas e nomes. Vc tem muita informação. Admirável. Muita paz!

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    1. Realmente Denise, tenho muitas informações, deixadas por meu pai e outros historiadores da terra.
      Obrigada, por tanto carinho, nos elogios.

      Muita paz!

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  3. Aplaudo teu trabalho sério desse resgate e história!! Maravilha!! beijos,chica

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    1. Aplauso é bom, eu gosto, lembra minha "porção atriz", que já contei aqui. Sou feliz, com esse resgate.
      Beijos, chica querida,
      da Lúcia

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  4. Minha querida Lúcia

    E voltarei,naturalmente,em busca desta história de tua família e do povo do Ceará,uma se entrelaçando à outra.

    E fiquei impressionada com o abandono em que se encontra o Farol de Mucuripe...lamentável.

    Bjsssss,amiga,
    Leninha

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    1. Esse entrelaçamento, ao invés de causar danos, me parece que trouxe benefícios. Os "loucos" da família são todos artistas....daí!!!!

      O estado do Farol do Mucuripe, causa dó. Na minha infância, êle ainda funcionava com farol. É inconcebível, a Secretaria de Turismo, junto à Secretaria da Cultura, não mantê-lo preservado, com pleno funcionamento.

      Beijos, querida Leninha,
      da Lúcia

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  5. Em nosso país o resgate histórico é sempre relegado a um segundo plano...não acredito ser tão custosa a manutenção de um ponto turístico de importãncia histórica como Farol, principalmente porque Fortaleza é um ponto importante de atração para o turismo não só nacional mas também internacional e naturalmente poderia agregar subsídios de ordem particular.Aguardo a história de Guidinha com curiosidade juvenil (rs,rs) Um grande abraço

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    1. A grande maioria dos pontos históricos, que interessa muito aos turistas,é relegada a um segundo plano, sim. Vejo que a preocupação maior, dos governantes, é a com relação aos hotéis (números) e a gastronomia.
      Há poucos dias, "na calada da noite", foi demolida um bela chácara que estava e processo de tombamento. Apenas, até agora, foi embargada a obra que a construtora faria no terreno. A cidade perdeu um bela edificação que poderia se transformar em centro cultural. Nada acontece, com os "criminosos" do nosso patrimônio arquitetônico.

      Um abraço, Gauaraciaba.

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  6. Pode crer que eu não perco. Pena o farol estar a ficar tão deteriorado. Tem uma vista meravilhosa.
    Um abraço

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    1. Eu creio, amiga. você está sempre aqui, o que muito prezo. É lamentável, o que o poder público NÃO FAZ, para manter o patrimônio da cidade preservado.
      Obrigada, elvira, um abraço.

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  7. Sinceramente, estou a gostar de vir aqui. A História e as pequenas Histórias da História fascinam-me.

    Parabéns!

    Beijo

    Laura

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    1. Que bom, Laura, só me deixa feliz, esse seu gostar...
      São mesmo fascinante, as particularidades na História.

      Obrigada, beijinhos,
      da Lúcia

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  8. Seu trabalho de pesquisa genealógica e partilha desse patrimônio cultural na blogosfera é mais que elogiável.É excelente fonte de pesquisa também para muitos estudantes e interessados em literatura nacional,parabéns mais uma vez Lúcia por tudo isso que tem partilhado conosco.
    Abraço carinhoso,

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    1. Fico grata,conterrânea, pelos elogios, pela importância que você atribui à pesquisa de História, de família,cultural. Esse romance, Dona Guidinha de Poço, foi selecionado várias vezes como leitura para o vestibular à universidade. Estes textos, certamente,será utilizado em trabalhos acadêmicos.

      Um beijinho, Bergilde.

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  9. hola amiga Lucia...gracias por tu visita y tus elogios a mi poesia ,me alegra mucho que te gusten mis poemas.
    te deseo feliz jueves,
    un cordial abrazo
    Marina

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    1. Amo as suas poesias, Marina. Passei muito tempo sem
      ler suas belas produções. Quando vou, faço "varredura", e me delicio, com tanta beleza poética.

      Um abraço, amiga,
      da Lúcia

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  10. Presente na aula à distancia...e sempre
    resgatando lembranças da minha infancia
    pois em casa nao faltava imagens de Papas.


    Beijo

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    1. Olá minha aluna querida. Sou mesmo professora,
      por isso sou tão "didática", na minha escrita rsrs.

      Era esse,também, o cenário de minha infância, com
      todos esses personagens do catolicismo.

      Beijo, Margoh

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  11. Você está fazendo um trabalho em prol da nossa história e principalmente da sua terra. Impressionante como o patrimônio cultural e bens imateriais estão se definhando nessa terra e não fazem nada! Bom restinho de semana! Beijus,

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    1. É Luma Rosa, devido ao sentimento de revolta com o poder público, é que, sempre que posso mostro a realidade.
      Há o órgão que faz o tombamento, mas a prefeitura e o estado têm que manter a conservação do patrimônio, preservando-o.
      Beijos.

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  12. Foi agradável passar por aqui


    deixo poesia e o convite: passa no meu blog de dedais...

    Consenso

    Consenso é palavra bonita
    Que muita gente pergunta
    O que dizer?
    Pois consenso é muitas vezes
    Apenas uma palavra de dicionário


    Consenso - certeza
    Consenso - equilíbrio
    Consenso - anuência
    Consenso - Tanta coisa...


    Mas no dia a dia
    Não sinto nenhum consenso,
    ao nosso redor...
    E é pena...
    Pois consenso...
    É apenas o pouco ou nada.
    Ter ideias e partilhá-las
    E respeitar as do outro lado
    E nas duas partes
    Surge o consenso!
    Que afinal...
    É tão fácil de conseguir!...
    É só preciso... querer!...


    LILI LARANJO

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    1. Quantas coisas são evitadas e resolvidas,
      num consenso. É só as duas partes quererem.

      Obrigada, Lili.
      Vou fazer-lhe uma visita.
      Um abraço

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  13. Querida mana Lúcia:
    Lá, como cá, os monumentos Históricos estão votados ao abandono.
    O Convento de Cristo em Tomar, cuja famosa Janela Manuelina é considerada "Património Mundial", está num estado de degradação aflitivo. Falam muito e obras, mas não as fazem e, quando fazem, fazem-nas mal.
    Continuo seguindo sua história, com o maior interesse.
    Beijo
    Maria

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    1. Maria, mana, já tão amada...
      Tantos monumentos históricos no mais completo abandono.
      Existe órgão público, para a preservação desses monumentos. A gente tem conhecimento, muitas vezes, de seu restauro mas, pouco tempo depois é abandonado, não há manutenção e nem fiscalização para que os chamados "vândalos" não o degrade. É mesmo angustiante!

      Volte sempre, querida irmã Maria
      Beijos,
      da Lúcia

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  14. Querida amiga

    Quando li este livro,
    fiquei fascinado
    com o desenrolar da história
    e pela forma de escrever.

    Da adolescência até hoje,
    não entendo o motivo
    de se falra tão pouco
    e se encontrar de modo
    tão raro,
    as suas obras.

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    1. Querido amigo, Aluisio

      É fascinante, Dona Guidinha, como é a história de como ele surgiu. Há tempos, ele foi mais divulgado, por ter sido "obrigada", a sua leitura, para os vestibulandos do Ceará. Oliveira Paiva é conhecido apenas como autor de um único livro. Poucos conhecem a sua obra completa.

      Um abraço!

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  15. Continuo "colado" no seguimento das tuas Histórias e investigações.
    Desvendar e, ou relembrar, o passado é meritório.
    Continuas de Parabéns.

    Beijos

    SOL

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    1. Muito bom, ter meu querido amigo SOL "colado" na Cadeirinha, a comentar as Histórias.
      Sou-lhe muito grata, por palavras tão generosas.

      Beijos,
      da Lúcia

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  16. Oi Lúcia!
    Sabe sempre bem uma lição de história desconhecida de quase todos.
    Beijinho

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    1. Olá Kim, essa lição, tenho-a de cor e salteada,
      sendo imenso o prazer de contá-la...

      Beijinhos, amigo,
      da Lúcia

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  17. voltei para deixar um beijinho...
    obrigada pela visita

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  18. Oi Lúcia,
    Continuando a leitura desta saga de grande importância na nossa história, e tão cheia de detalhes preciosos.

    Quanto ao descaso do farol de Mucuripe, é marca deste nosso Brasil, das nossas "autoridades" que fazem olhos cegos...
    Xêro.

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    1. Olá, Estela.
      Sempre bom, ter sua presença e opinião. É mesmo nossa,
      essa história, daí o grande prazer em partilhar.

      O descaso é geral, as "Otoridades" nada fazem, para a preservação, só querem se eleger...Em outros países, os monumentos históricos, são para sempre...

      Xêro, amiga

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  19. Lúcia, o que pode dar de si um idioma. Lucía, em espanhol, que para a língua portuguesa é Luzia, pode dar confusão com o teu lindo nome.
    Manoel de Oliveira só conheço ao cineasta, já centenário.
    Quanto ao posto só me lembro dum, por ser nosso, Pedro Hispano, o nosso João XXI.
    Feliz por conhecer-te.
    Deixo-te um abraço

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    1. Gosto de meu nome, soa doce, nas duas línguas.
      Também conheço o extraordinário Manoel Oliveira, o centenário cineasta português. Há dias vi uma sua entrevista: a lucidez, é incrível!
      Já João XXI, não conhecia, vou pesquisar, sobre ele.

      A felicidade, é recíproca.
      Um abraço

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  20. Boa tarde Lucia linda flor, obrigada pelo seu carinho e tenha uma semana iluminada... bjks

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    1. Bom dia, Lo, já o 28..., e comece uma
      produtiva e feliz semana.
      Beijos,
      da Lúcia

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  21. Olá querida amiga Lúcia,
    Não sei e vou repetir-me. O comentário anterior fugiu...
    Dizia que nesta história que nos prende desde sempre, é tempo de escrever um livro onde nem é preciso recorrer a mais ficção. Estão aqui todos os ingredientes para cativar o leitor e ser um sucesso.
    Depois, além de documentar uma família incrível, documenta também uma época o que é já por si, mais um fator de êxito!
    E ler-te é só por si uma delícia. És cativante!
    Concerteza que estarei aqui para o proximo capítulo
    Obrigada pelas gentis palavras sempre enternecedoras
    Grande abraço, Lúcia

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    1. O que você diz-me, Manuela, é sempre incentivador e carinhoso. Fico feliz, com tanta atenção.
      Já pensei muito em "jogar" tudo em um livro,
      mas são tantas as dificuldades, que optei
      trazer esses fatos para a internet, fica
      mais prático e executo com prazer, essa
      gostosa missão.

      Obrigada, amiga,
      com um abraço,
      da Lúcia

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  22. Este comentário foi removido pelo autor.

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  23. Já lhe disse, mas repito: muito bom o seu trabalho! Importante para o resgate da memória histórica. Boa semana.

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    1. Já disse, eu escuto e lhe digo: muito obrigada, por sua
      vinda e pelo agradável comentário, Árabe amigo.

      Boa semana e um abraço,
      da Lúcia

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  24. Lucinhamiga

    O que eu aprendo quando aqui chego, por vezes um pouco fora de horas e do calendário... mas chego.

    E é muito bom que todos aprendam algo de novo cada dia que passa. Tento fazê-lo e, nesse sentido, tu ajudas muito. A mim e a mais gente que te lê, tenho a certeza.

    A Guidinha do Poço é um verdadeiro descobrimento. E sou Henrique, mas não sou o tal de Sagres... Obrigadérrimo.

    Xêros da Kel e qjs para tu

    PS - Um destes dias mando-te por imeile um balchão de carne de porco à maneira. E uns camarões melados, com as apas respectivas. Se o Google deixar...

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    1. Ferreiramigo, sua demora em vir aqui é sempre longa, mas quando vem, a raiva passa, gosto do que escreve tanto na Travessa quanto aqui.

      A Guidinha, é um grande personagem, foi inspirado em mulher de carne e osso. Tem dado margem a muitas teses acadêmicas. Quanto ao Henrique, prefiro o Ferreira, com o devido valor ao Sagres.

      Nem acredito que vou receber um balchão de carne de porco. O Gambeta, fazia muito bem. Quero "provar" o seu. Camarões,também fazia, mas acebolados... HuMMMMMMMM

      Xêros, na Kel e nim tu
      da Lúcia

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  25. OI LUCIA!
    SEMPRE UM APRENDIZADO MUITO PRAZEROSO VIR AQUI.
    ABRÇS

    zilanicelia.blogspot.com.br/
    Click AQUI

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    1. Quanta palavras gentís, Lani!
      Obrigada, minha querida...beijos,
      da Lúcia

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  26. Estas são as histórias de um povo que fazem a história de um País...
    Apesar de não conhecer é com prazer que leio, pois isso é enriquecimento cultural
    Beijo

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    1. É, ana, mesmo sem conhecer, é interessante conhecer histórias de nosso País, principalmente, e também de outros. Enriquecimento cultural, é sempre bem-vindo e preciso.
      Beijinhos,
      da Lúcia

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  27. Oi Lúcia, sempre bom conhecer essas histórias, que bom que você compartilha e podemos ter uma visão mais profunda.
    Uma boa noite pra você, beijos

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    1. Muito bom, sentir seu interesse, ao conhecer essas histórias. Elas estavam guardadas e deveriam vir à tona.
      Obrigada, Isa.
      Boa Noite e beijinhos,
      da Lúcia

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  28. Interesso-me muito por cultura e Literatura Brasileira e este seu blogue é uma maravilha, pelos documentos que apresenta.

    bj

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    1. Vejo, com alegria, muito interesse, na Cultura Brasileira, quando passei a tratar desses temas.
      Obrigada, Ana. Venha sempre, é um prazer, tê-la aqui.

      Beijos,
      da Lúcia

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  29. Olá Lucia,
    Quanto ao Farol de Mucuripe, citado no vídeo, é uma pena encontrar-se neste estado. É triste quando o poder público e a sociedade em geral não dão importância aos bens que contam à sua própria história.
    Um abraço,

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    1. Oi, Campani, devo-lhe visita...irei em breve.

      É um grande lamento que sinto. Conheci esse Farol, ainda funcionando... Os Jangadeiros, que agora têm lá o seu museu, não merecem essa desfeita da Prefeitura. Esse Farol do Mucuripe, é parte importante da História do Caará.
      Obrigada, amigo!
      Um abraço

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  30. Lucia, boa noite!
    O conhecimento da história e cultura de um povo é sempre interessante.

    Gostei muito!

    Beijinho,
    Ana Martins

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    1. Oi, Ana, bom dia!
      É mesmo, muito importante a cultura e história de um povo. Obrigada e beijinhos,
      da Lúcia

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  31. Querida Maria Alice :
    Vou "salvar" o seu selinho e arquivar. Não uso
    nada nesta página, além do "estritamente" necessário.
    Agradeço, de coração o seu carinho, amiga...

    Um abraço,
    da Lúcia

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  32. Este comentário foi removido pelo autor.

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  33. Querida Lúcia

    Demorei mas cheguei. :)

    Lembrei-me logo da cacimba da D.Mariquinha que 'não secara durante os três anos porque ela franqueava água a todos'.

    Gostei muito do quadro traçado da sociedade da época em que a Igreja desempenhava um grande papel no plano social e político.

    Vou passar ao post seguinte continuando a ler esta saga que cada dia está mais interessante, trazendo ao mesmo tempo tantas informações da época.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Oi, Olinda
      Só hoje, agora, vi esse seu comentário. Sou "meio" desligada..rsrs. Nessa biografia, há muito do que eu já relatei na Saga. Gosto muito do que meu pai escreveu, ele contextualiza bem o romance do seu tio com os acontecimentos da época.

      Obrigada, querida amiga. Volte sempre.
      Beijinhos,
      da Lúcia

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